quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Meu Querido Diário...

... hoje, pela primeira vez, não precisei de me levantar a meio da noite para dar descanso às costas. Apesar de ter, tal como nas outras noites, acordado de madrugada, consegui colocar-me de lado e, pela primeira vez, passar o resto da noite na cama. Ainda me assustei com algumas dores ao movimentar-me mas, com jeitinho, lá arranjei posição. Contudo as dores ainda me massacram um pouco de dia, obrigando-me a parar de vez em quando e limitando-me a concentração. Agora tenho de aguentar...

Não é que o blog seja um diário, mas hoje apeteceu-me!!!

segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

Bom Natal

Há quem diga que o Natal é quando o Homem quiser ou deveria ser todos os dias. Mas não é possível realizá-lo no dia-a-dia pelo que se tenta, ao máximo, concretizar neste dia. Existem muitos fundamentos, motivos, crenças, convicções, fés (o que lhe quiserem chamar mais) para o Natal. Mas é, pelo menos para mim, sobretudo um dia de reunião dos familiares e de quem mais se gosta (embora seja impossível com todos). Esta é uma época pensada e percorrida na perspectiva de dar e receber, e culmina neste dia com a troca não só de presentes mas principalmente de afectos.

Desejo um excelente Natal, uma Consoada na paz e harmonia familiar.

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Não sei do que me queixar...

... se da parca informação dada pelo médico que me atendeu, do extenuante tempo de espera a que fui submetido enquanto aguardava que ele preenchesse/registasse o meu diagnóstico no computador ou das dores que já me assolavam. Acho que a minha química com a classe médica anda a ficar abalada. Quem me conhece ou leu este post, saberá do que estou a falar. Para que não pensem que foi a mesma pessoa, digo-vos que foi num outro hospital.

Bem, uma coisa de cada vez.

Depois de me imobilizar os ombros com uma ligadura “cruzada posteriormente” (numa pesquisa verifiquei que é o método conservador normalmente utilizado) disse simplesmente que iria ficar assim 4 a 6 semanas, tinha de continuar a ser seguido e a ligadura teria de ser refeita. No entanto não referiu quando é que deveria mudar, ser novamente visto, o que poderia fazer para facilitar a recuperação, que postura deveria assumir para consolidar direito, ou passou uma carta para me dirigir a outro lado. De certo modo compreendo porque não passou a carta, pois, a avaliar pela maneira como introduziu o meu diagnóstico no computador, iria demorar uma eternidade. E não era muito longo: FRACTURA DA CLAVÍCULA DIREITA. Até eu, com o teclado virado ao contrário estava a escrever, com os olhos, muito mais depressa. E não era apenas devido a uma vontade desesperante de sair dali.

Por fim as dores. Ai as dores. É nestas alturas que nos apercebemos de quão complexo é o nosso corpo. Seria óbvio assumir que determinadas tarefas banais do dia-a-dia (como vestir, comer) necessitassem agora de alguma (total em alguns casos) ajuda devido à própria limitação da articulação. Mas outras, que nunca me passaram pela cabeça, tornaram-se num autêntico suplício. Apesar de já estar mais habituado e mesmo tentando não mexer o braço, o simples facto de deitar na cama passou a ser um acto de sofrimento. Depois, se não caio nela de maneira correcta, é um flagelo ter que me “ajeitar”. Tapar-me com os cobertores, levantar-me da cama, uma tortura. Assim, o que deveria servir para descansar, passou a ser um tormento não só por estes motivos, mas também pelo facto de doerem as costas por dormir sempre na mesma posição.

Enfim, agora tenho que aguentar…

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Grande foto

Uma foto muito oportuna a expressar a vontade recalcada de muita gente.
Era o que se poderia chamar de "CALAR" O MAL PELA RAÍZ.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Escasseia...

... o tempo para realizar tudo em que estou envolvido!