Armaggedon

Não sei o que este filme, já com uma década de existência, tem de tão especial que me incita a um lacrimejar convulso de cada vez que o vejo. Não sei se era por estar a gozar umas mini-férias da Páscoa que estavam a acabar (pouco provável pois já o devo ter visto uma mão cheia de vezes noutras ocasiões); não sei se é o facto de poder vir a ser um panorama real vindo de um Universo "longinquamente" misterioso (apesar de haver lá pelo meio muita ficção); não sei se é pelo argumento de onde se podem retirar lições de vida; não sei se me comove toda aquela gestão de sentimentos; não sei se é por apreciar o tema principal da banda sonora do filme assim como do grupo musical que o interpreta; não sei se é pela interpretação dos actores…

...NÃO SEI, NÃO SEI, NÃO SEI…

SÓ SEI que é um lavar da alma sempre que o vejo!!! De tal maneira que solto gargalhadas quando sinto que os olhos são lagos e a cara o leito de um rio por onde flúem as lágrimas!

P.S. – Para quem gosta de cinema, um filme mais recente que me sensibilizou bastante foi o Bridge to Terabithia (2007, Os Segredos de Terabítia).

Canalizadores, trabalho e gordura

A imagem que tenho da maioria dos canalizadores é que são robustos, de barriga proeminente, avantajados, fortes, muitas vezes [pronto, eu digo] gordos. Pelo menos foi esta a imagem que ficou retida de 3 homens que foram uma vez a minha casa para tentar desentupir, sem sucesso, os canos da água que dão para as caixas (onde confluem também os esgotos).

Ora, eu estive das 9h às 12h a fazer este serviço e digo que lá para o fim sentia os músculos a palpitar do esforço e a tremer da fadiga. Pronto, admito que também não são muito desenvolvidos, mas foi duro levou-me inclusivamente a matutar: IRRA, GINÁSIO PARA QUÊ?? [Claro que outros desportos foram excluídos desta comparação pelo tipo de esforço que foi necessário aplicar].

Perante isto, eu pergunto-me: mesmo sendo aqueles profissionais (ou outros de trabalho por vezes igualmente pesado) bons garfos, como é possível chegarem àquele ponto? Porque não possuem eles aquela figura airosa apresentada no cinema, e modelo de algumas fantasias femininas? Claro que alguns farão outros serviços, mas mesmo não realizando este tipo de tarefa todos os dias, apenas alguns dias por semana seria o suficiente para gastar algumas energias supérfluas.

Quero acreditar que não seja necessário propriamente uma avaliação de desempenho por parte dos encarregados/chefes/patrões e que apenas uma análise de, por exemplo, um nutricionista alcançasse a explicação para este fenómeno.

Uma coisa é certa, bem ou mal, o meu esforço compensou e o problema ficou, pelo menos temporariamente, resolvido.

Sexo no parque.

Todos os casais que gostam de praticar a sua convivência amorosa ao ar livre já o podem fazer de uma forma descontraída, sem se preocuparem com os atentados ao pudor. Para isso só têm que ir até ao Vondelpark, um dos maiores e mais visitados de Amesterdão (Holanda), e desfrutar, LEGALMENTE, da sua relação em contacto com a natureza. Claro que têm de obedecer a 3 condições, que são: fazê-lo longe dos parques infantis, de noite, e recolher o lixo após o acto.

Parece-me que esta é, para quem não defende a sua privacidade, uma forma de abrir uma grande janela para a sua intimidade. Mas, vendo por outro prisma, estando previsto na lei, pode retirar alguma excitação ao sexo porque deixa de ser problemático ser apanhado em flagrante delito.

Mais estranho que isto, é o facto de os legisladores acharem que se devia passar a proibir a presença de cães sem trela, dando a “desculpa” de urinarem por todo o lado e incomodarem quem anda passear.

Compreendo a situação pois, dado que aquela lei do sexo foi aprovada, seria aborrecido ser interrompido no momento mais inoportuno. Mas, talvez o problema principal resida no facto de os canídeos poderem conspurcar o local em que um casal, menos prevenido, se vá deitar ou encostar. É uma mera opinião… e quem sou eu para dizer alguma coisa... Os holandeses sempre estiveram muito à frente!

Feliz Dia da Mulher

Foto de Alberto Viana d'Almeida
(http://olhares.aeiou.pt/807__beautiful__sweet/foto1796187.html)

Esquecendo toda a controvérsia que a celebração deste dia poderia gerar (tanto positivas como negativas), obrigado às mulheres por existirem e trazerem ao nosso (homens) rude mundo a vossa sensibilidade.

BEM HAJAM


[Nota: Não sei porque este texto não acompanhou logo o post, por isso o alterei.]

O riso...

Recebi este vídeo por e-mail. Quando vi o assunto da mensagem fiz o download do vídeo mas apaguei-o logo pois pensava que era um que já tinha visto de um bebé. Depois de verificar que não era, tive de o ir buscar à lixeira. Para quem já viu o riso do bebé, garanto que este não fica nada atrás.
Por que raio é que, de um modo geral, o riso e a gargalhada são tão contagiantes?!?

O pequeno grande mundo virtual...

… tem destas coisas. Para quem o utiliza e por ele navega, reconhece que é uma imensidão. Uma enormidade (provavelmente uma infinidade) de informação, embora nem toda seja de confiança. No entanto possui um outro lado com a capacidade de aproximar as pessoas, demonstrando que o mundo (até o virtual) é realmente muito pequeno. Como é estranho que alguém que conheceu os meus avós quando nem sequer existia a Internet, me encontre, passados 40 anos, neste cosmos como uma agulha num palheiro. Estranho mas muito agradável…