sexta-feira, 31 de julho de 2009

Comentário ao post "Mais uma do nosso país..."

Não tenho por norma dar muito valor ou dar resposta a comentários que são feitos aos post's de forma anónima. Mas julgo que este que se segue, feito ao post "Mais uma do nosso país", merece um lugar de destaque. Ao seu autor, caso ele por aqui passe novamente, obrigado pelo comentário e as minhas desculpas por ter tomado a liberdade de o colocar como post, uma vez que não o pude contactar nesse sentido.

«Anónimo disse...

Não me repugna a ideia do "miúdo" ser Sociólogo ou Antropólogo e dar aulas numa Universidade com estatuto de "regente" sem as qualificações para isso. Basta ver o que se passa actualmente no ensino Politécnico e as graves repercussões que tem e vai continuar a ter dentro desse panorama. O que repugna, verdadeiramente, é o facto de ele ser filho do anterior reitor (com letra pequena) da universidade (também com letra pequena) em questão.
Isto tem um nome: NEPOTISMO. Infelizmente não é caso raro no nosso país e nas mais diversas áreas sociais. E, pior do que isso, há ainda quem alie isso ao DESPOTISMO, o que também, e para mal dos nossos pecados, é coisa que por cá vai proliferando.
Mas, meu caro, o pior anda à solta. É que o grande mal de tudo isto não passa SÓ por quem actua directamente desta maneira. O mal passa, e não sei se com piores riscos, por todos quantos, de um modo impávido e sereno, vão deixando que isto se vá passando debaixo do conhecimento geral, e se cubram com uma capa de brandura que nos faz parecer a todos "o diabo em corpo de gente".
Mas gostei de saber mais esta. Afinal a Mealhada não é caso único... o que só comprova a minha teoria!»

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Mais uma do nosso país...

ESTOU ESTUPEFACTO!!!

Parece que lá para os lados de Trás-os-Montes os concursos para a Universidade são um pouco diferentes do resto do país. Não sei se será por se acharem que estão um pouco isolados, mas estamos a falar de uma instituição pública de renome como é a U.T.A.D..

Não sei propriamente qual é o tipo de contrato que foi celebrado, mas sempre ouvi dizer que para dar aulas numa Universidade tinha de se fazer testes de aptidão e ter provas dadas, com pelo menos 2 trabalhos divulgados em publicações credenciadas ou investigação. Isto para dar aulas, porque para ser "regente" (não sei se o será) de uma cadeira teria de ter no mínimo um Doutoramento.

Ora não me parece que um recém licenciado tenha bagagem para dar uma cadeira de Antropologia a todos os cursos da Universidade. Eu pelo menos não sei se teria. Ainda para mais sendo esse "miúdo" de 26 anos licenciado não em Antropologia mas em SOCIOLOGIA. Isto não me perece nem minimamente credível nem correcto, ainda para mais considerando que ele é filho do anterior Reitor da Universidade.

Para finalizar quero apenas referir que, apesar de toda esta revolta, não pretendo aquele lugar. Mas tenho a certeza que faria pelo menos uma coisa diferente: apesar de poder haver algumas coisas em comum, tentaria aplicar a Antropologia à especificidade de cada curso. Ao que consta, as aulas e os conteúdos programáticos são"chapa 5 " para todos eles.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

O "FUNCIONAMENTO" DA FUNÇÃO PÚBLICA...

ERA UMA VEZ... 4 funcionários públicos chamados Toda-a-Gente, Alguém,
Qualquer-Um e Ninguém.

Havia um trabalho importante para fazer e Toda-a-Gente tinha a certeza
que Alguém o faria. Qualquer-Um podia fazê-lo, mas Ninguém o fez.
Alguém se zangou porque era um trabalho para Toda-a-Gente.
Toda-a-Gente pensou que Qualquer-Um podia tê-lo feito, mas Ninguém
constatou que Toda-a-Gente não o faria. No fim, Toda-a-Gente culpou
Alguém, quando Ninguém fez o que Qualquer-Um poderia ter feito.

Foi assim que apareceu o Deixa-Andar, um 5º funcionário para evitar
todos estes problemas.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

RESPIRE