terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Não sei do que me queixar...

... se da parca informação dada pelo médico que me atendeu, do extenuante tempo de espera a que fui submetido enquanto aguardava que ele preenchesse/registasse o meu diagnóstico no computador ou das dores que já me assolavam. Acho que a minha química com a classe médica anda a ficar abalada. Quem me conhece ou leu este post, saberá do que estou a falar. Para que não pensem que foi a mesma pessoa, digo-vos que foi num outro hospital.

Bem, uma coisa de cada vez.

Depois de me imobilizar os ombros com uma ligadura “cruzada posteriormente” (numa pesquisa verifiquei que é o método conservador normalmente utilizado) disse simplesmente que iria ficar assim 4 a 6 semanas, tinha de continuar a ser seguido e a ligadura teria de ser refeita. No entanto não referiu quando é que deveria mudar, ser novamente visto, o que poderia fazer para facilitar a recuperação, que postura deveria assumir para consolidar direito, ou passou uma carta para me dirigir a outro lado. De certo modo compreendo porque não passou a carta, pois, a avaliar pela maneira como introduziu o meu diagnóstico no computador, iria demorar uma eternidade. E não era muito longo: FRACTURA DA CLAVÍCULA DIREITA. Até eu, com o teclado virado ao contrário estava a escrever, com os olhos, muito mais depressa. E não era apenas devido a uma vontade desesperante de sair dali.

Por fim as dores. Ai as dores. É nestas alturas que nos apercebemos de quão complexo é o nosso corpo. Seria óbvio assumir que determinadas tarefas banais do dia-a-dia (como vestir, comer) necessitassem agora de alguma (total em alguns casos) ajuda devido à própria limitação da articulação. Mas outras, que nunca me passaram pela cabeça, tornaram-se num autêntico suplício. Apesar de já estar mais habituado e mesmo tentando não mexer o braço, o simples facto de deitar na cama passou a ser um acto de sofrimento. Depois, se não caio nela de maneira correcta, é um flagelo ter que me “ajeitar”. Tapar-me com os cobertores, levantar-me da cama, uma tortura. Assim, o que deveria servir para descansar, passou a ser um tormento não só por estes motivos, mas também pelo facto de doerem as costas por dormir sempre na mesma posição.

Enfim, agora tenho que aguentar…

1 comentário:

Anónimo disse...

Amigo zé... RAPIDAS melhoras!!!

aposto q ja te informaste e ja tens um bom plano de reabilitação para a CLAVICULA DIREITA...

abraço e rapidas melhoras