quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Asneiras na estrada e… meninas de rua!!

Ontem vi o maior número de asneiras cometidas por um automobilista na mais reduzida extensão espacial e temporal. Na semi-recta a seguir à rotunda da Curia (para quem conhece, entre esta localidade e Anadia), este imprudente condutor, em 500m, ultrapassa um camião por cima de um traço contínuo, numa zona de 50km/h, e passa um semáforo no vermelho. Este é activado por radar e existe devido ao facto ter, logo de seguida, uma curva de quase 90 graus, apertada e muito perigosa, quase sem visibilidade. Teve a sorte de o camião ter de travar para parar no semáforo, pois eu já estava ver o tresloucado a fazer a curva em contra mão. Se por um acaso o caterpillar que apareceu de frente chegava uns momentos antes, o panorama não iria ficar nada bonito, ou então aquele desvairado iria fazer um pic-nic ao parque de merendas que existe ali ao lado. Mas mesmo assim não sei se teria espaço de manobra.

A única explicação que encontro é o facto de ter ficado encadeado ou cego pelo uniforme, que quase não existia de tão curto, envergado pela "menina de rua" que aguardava para executar a "mais velha profissão do mundo". Confesso que, à primeira vista, possuía um corpo de fazer inveja a muitas, mas mesmo muitas, modelos. E não pensem que era a única, uma vez que um pouco depois de Oliveira do Bairro lá estava uma outra com uma indumentária semelhante.

Este não é certamente o panorama social mais agradável de se presenciar e muitas vezes pergunto-me o que as leva a este risco. Acredito que muitas estão ou são levadas ao desespero por diversos motivos e, por isto, LOUVO, embora NÃO APROVE, a coragem de algumas mulheres. No entanto, CONDENO a indústria que muitas vezes está por trás desta situação, o tráfico, a extorsão, a usurpação, o abuso destas mulheres ou mesmo a droga.

Há profissões que se extinguem, novas que surgem, outras que se modificam ou alteram, mas "a mais velha do mundo" permanece. Sabe-se lá quantos séculos já passaram e quantos mais ainda terá pela frente… Esta é a minha opinião sobre este assunto, pode ser facilmente criticável, mas é a que defendo.

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