segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Novamente o conservadorismo…

Passear o cão tem destas coisas: olhar em nosso redor, observar, pensar, questionar. Se calhar questiono-me demais sobre a razão das coisas que observo. Mas o que é certo é que acabo sempre por me encontrar a pensar sobre realidades, muitas vezes, absurdas.

Hoje cruzei-me com um rapaz, na casa dos 12-14 anos, que vinha na minha direcção a olhar para o chão. Tinha cabelo preto meio comprido (não muito) e um penteado da moda, daquele género de marrafa na testa e que as pontas estão viradas para um dos lados, se é que me faço entender. Quando levantou a cabeça, aí a uns 5 metros de mim, só me veio uma ideia à cabeça: PARECE UM CÃO. É que o farto cabelo tapava literalmente os olhos até meio do nariz. Se já me faz confusão quando é nos cães que não conseguem cortar os seus pêlos, numa pessoa ainda mais. Da sua face, só se via mesmo a ponta do nariz, o queixo e metade das bochechas. Não sei mesmo como ele conseguia ver. Só quando ele passou por mim é que lhe consegui enxergar um bocadinho de um dos olhos. E isto porque ele tinha a cabeça de lado, de tal maneira que a orelha quase encostava no ombro.
Pessoalmente, que já tive durante alguns anos cabelo comprido, achei um exagero. Enfim, talvez sejam “modernices”…

1 comentário:

bluefox disse...

hehehe! Nós temos um desses cá no spa. Dá pra acreditar?
Beijinhos.