domingo, 22 de abril de 2007

Casino Royale

Vi, com um certo atraso, é certo, o mais recente filme da saga do “double o seven” (007). Muita acção e confusão mas foi com alguma melancolia que vi que havia perdido a sua discrição no modo de actuar. O arquétipo de homem desde à décadas, tornou-se mais rude, perdeu a sua subtileza e elegância, recuperando-a apenas por breves, muito breves talvez, instantes já no final da trama. Também não se ouviu a mítica frase “My name is Bond, James Bond” (só no final, no último frame) ou o pedido do seu Martini Vodka “shaken, not sturned”, pelo menos directamente. Por fim e pela primeira vez, o mais mulherengo de todos os homens apaixona-se, ficando completamente assolado e derretido por uma Bond Girl. Serão os ventos de mudança? Será que este agente secreto ao serviço de sua majestade pretende demarcar-se completamente dos precedentes?

Esta é apenas uma opinião, mas provavelmente, se não tivessem inovado nada, criticar-se-ia por ser mais do mesmo…

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