… mudar as luzes dos médios do carro. Parece simples como o manual nos ludibria. Parece simples apenas apertar as patilhas e rodar para a esquerda. Parece simples depois ter apenas que retirar o suporte da lâmpada e substituí-la. Parece simples, parece simples, parece simples… Se é assim tão simples, então por que raio estive eu 45 minutos para o fazer.
Ontem vi o maior número de asneiras cometidas por um automobilista na mais reduzida extensão espacial e temporal. Na semi-recta a seguir à rotunda da Curia (para quem conhece, entre esta localidade e Anadia), este imprudente condutor, em 500m, ultrapassa um camião por cima de um traço contínuo, numa zona de 50km/h, e passa um semáforo no vermelho. Este é activado por radar e existe devido ao facto ter, logo de seguida, uma curva de quase 90 graus, apertada e muito perigosa, quase sem visibilidade. Teve a sorte de o camião ter de travar para parar no semáforo, pois eu já estava ver o tresloucado a fazer a curva em contra mão. Se por um acaso o caterpillar que apareceu de frente chegava uns momentos antes, o panorama não iria ficar nada bonito, ou então aquele desvairado iria fazer um pic-nic ao parque de merendas que existe ali ao lado. Mas mesmo assim não sei se teria espaço de manobra.
A única explicação que encontro é o facto de ter ficado encadeado ou cego pelo uniforme, que quase não existia de tão curto, envergado pela "menina de rua" que aguardava para executar a "mais velha profissão do mundo". Confesso que, à primeira vista, possuía um corpo de fazer inveja a muitas, mas mesmo muitas, modelos. E não pensem que era a única, uma vez que um pouco depois de Oliveira do Bairro lá estava uma outra com uma indumentária semelhante.
Este não é certamente o panorama social mais agradável de se presenciar e muitas vezes pergunto-me o que as leva a este risco. Acredito que muitas estão ou são levadas ao desespero por diversos motivos e, por isto, LOUVO, embora NÃO APROVE, a coragem de algumas mulheres. No entanto, CONDENO a indústria que muitas vezes está por trás desta situação, o tráfico, a extorsão, a usurpação, o abuso destas mulheres ou mesmo a droga.
Há profissões que se extinguem, novas que surgem, outras que se modificam ou alteram, mas "a mais velha do mundo" permanece. Sabe-se lá quantos séculos já passaram e quantos mais ainda terá pela frente… Esta é a minha opinião sobre este assunto, pode ser facilmente criticável, mas é a que defendo.
Depois de a equipa MAD ter terminado a primeira manga em nono lugar, num total de 16 equipas, eis que a segunda manga não corre tão bem e termina em décimo quarto lugar. Logo na segunda curva, devido a uma confusão habitual nas largadas, o meu colega de equipa envolve-se num acidente em que lhe saltou, literalmente, um kart para o colo. Felizmente sem consequências físicas, mas obrigou a uma passagem pelas boxes e à troca de carro. Ainda assim, apesar das peripécias e no conjunto das duas mangas, a equipa conseguiu atingir o 12º lugar da geral. Para a primeira experiência acho que nem foi mau.
Poderia falar um pouco mais sobre, por exemplo, o primeiro pião, as dores com que se fica nas mãos e nos braços (em apenas 15min de corrida contínua), o facto de quando realmente se apanha o jeito e se retira todo o prazer é que acaba, a sensação de conduzir um carro depois de conduzir um kart (aqui, muito cuidado), enfim, e tanto mais, mas não há nada como passar por tudo isto.
O que posso concluir: é uma L O U C U R A !!! Demais...
Aí está a última radiografia tirada. Quero ver se peço as outras duas para ficar com o processo completo.
Só digo uma coisa: por estranho que pareça, exceptuando a queda, no momento da fractura não dói nada. O pior vem depois (clique aqui e também aqui).
Juro que não entendo o que leva os “portugas” a correrem para os sítios onde se desenrolam determinados acontecimentos, trágicos ou não, sejam eles acidentes, casos polémicos nos tribunais e outros que tais!
Ontem passou a palavra de que andavam dois tigres à solta e o que acontece? Em vez de ficarem em casa ou dentro dos carros, que seria supostamente mais seguro, acorreram ao local dezenas de
“portugas”, aglomeraram-se à borda da estrada para verem o que se passava, como se tratasse de dois mansos gatinhos.
Em tom de brincadeira poderá ser este o título que se ajusta, devido a todo o drama que se tem visto nos noticiários. Contudo, é de certeza uma notícia em primeira mão (vá, segunda), e não é brincadeira o facto de ter sido encontrada uma GRANADA nos Viveiros Florestais, vulgo, floresta da Mealhada. Foi chamada a Brigada de Minas e Armadilhas e presenciei a G.N.R. a tomar conta da ocorrência. Quem a descobriu transmitiu-me que, apesar de ferrugenta, não tinha a cavilha.
Assim como eu, também esse Senhor que alertou as autoridades estava a passear a sua cadela. Poderá ter evitado males maiores até porque, naquela altura, passaram na floresta dezenas e dezenas de crianças que se dirigiam (suponho eu) para o Cine-Teatro Messias.
Agora digam lá que não é útil para a sociedade o passeio higiénico de um cão.
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É uma rotunda e tem de se dar a esquerda para contornar o obstáculo, assim obriga, igualmente, o sinal de sentido obrigatório para a direita. Contudo o sinal de indicação complementar (preto e amarelo), designado de "Baia direccional", alude que a curva é para a esquerda.
Confuso?? Ainda bem que deram pelo erro a tempo (e corrigiram), mas o momento ficou registado.
Honestidade acima de tudo. Quem legislou (ou redigiu) é que sabe, pois é preciso fazer a distinção entre as duas coisas:
Todos sabemos a diferença entre a) e b)... parece que o legislador também …
As imagens de uma guerra que não passa nas notícias.
Outro dia vi um documentário ou um filme, já não me lembro bem, sobre bombistas suicidas e abordava os preparativos e as consequências destes actos. Tinha alguma narrativa paralela com pessoas que estavam fora deste contexto. O que me chocou foi o facto de me imaginar no lugar de uma destas pessoas e de poder acontecer em qualquer lugar, com alguém que está ao teu lado ou perto de ti. Imaginar estar a passear num centro comercial, completamente descansado numa esplanada, num cinema a ver um filme, enfim, num qualquer lugar com alguma relevância ou com multidão e, de um momento para o outro o mundo desaba, não sabes porquê e não tens culpa nenhuma.
Que erro crasso tenho eu no título do post anterior e ninguém me diz nada... Isto é sinal de uma coisa: há pouca gente que por aqui passe com regularidade. Mas também, com tantos blogues que por aqui existem e de superior qualidade, quem é que ia ligar ao que escrevo.
No outro dia estava a ver um filme e mais uma vez reparei que os elevadores dos filmes devem ser especiais. Sempre que entrei num elevador cujas portas estivessem a meio de fechar elas voltaram a abrir. Será que os elevadores utilizados no cinema não possuem sensores? É que até já lidei com alguns muito chatos, que numa pequena distracção se passasse no raio de acção do sensor com um cabelo da perna ele activava a abertura das portas.
Mas acho que já descobri o porquê. Normalmente quem entra no elevador vai a fugir de alguém e joga-se para dentro dele. A única teoria (estúpida) que vejo é que passam depressa demais, o sensor não os apanha e assim conseguem ludibriá-lo. É que não os vejo a pular para não "cortar" o infra-vermelho.
Bom... mas filme é filme...
O meu ano terminou de uma forma abrupta para a normal organização do meu corpo com a fractura da clavícula. Costuma-se dizer "ano novo, vida nova", contudo nas primeiras horas do novo ano, toquei levemente num copo mas o suficiente para o fazer tombar quase em camara lenta. Não sei bem como, quebrou num formato circular, formando o que poderia ser uma pulseira quase perfeita. Só espero que não seja um mau presságio.
... hoje, pela primeira vez, não precisei de me levantar a meio da noite para dar descanso às costas. Apesar de ter, tal como nas outras noites, acordado de madrugada, consegui colocar-me de lado e, pela primeira vez, passar o resto da noite na cama. Ainda me assustei com algumas dores ao movimentar-me mas, com jeitinho, lá arranjei posição. Contudo as dores ainda me massacram um pouco de dia, obrigando-me a parar de vez em quando e limitando-me a concentração. Agora tenho de aguentar...
Não é que o blog seja um diário, mas hoje apeteceu-me!!!
