Vi na rua 2 jovens na casa dos 16-18 anos que usavam calças “largueironas”, literalmente pelo meio da bunda e ainda tinham que as andar a puxar para cima (até para conseguirem andar), boxers totalmente a descoberto, sapatilhas do género All-Star com a “língua” por fora das calças, t-shirt com “nódoas” propositadas, correntes, piercings, um tinha um penteado “despenteado” e o outro com crista (neste aspecto não posso falar muito que o meu cabelo já precisa de um sério tratamento).
Também lhe chamo GERAÇÃO MORANGOS! Pareciam 2 bonecos tal e qual a ficção da televisão.
Agora eu pergunto:
- Será que não têm uns pais que lhes digam que aquilo é ficção?
- Será que não têm uns pais que lhes digam o que podem ou não vestir?
- Será que não têm uns pais que lhes digam o que devem ou não vestir?
- Será que não têm uns pais que os orientem?
- Será que não têm uns pais que os encaminhem?
Por muito que façam birra e digam que é aquilo que querem comprar, que é aquilo que querem vestir, que é aquele estilo com o qual se identificam, quem é que tem a última palavra?!? Os PAIS, pois serão eles a desembolsar [julgo eu]. É que ainda por cima não aparentavam um “ar” de quem iria prosseguir os estudos. Quando nos dias de hoje é tão difícil entrar no mercado de trabalho, será que é assim que o querem fazer?
Por isso a Educação está como está, não me venham cá dizer que a culpa é dos professores. A culpa começa muito antes, como já referi noutro post (clique).
Nunca liguei e não sou muito de modas mas, sinceramente, não gostei do que vi. Podem chamar-me retrógrado ou o que quiserem, no entanto o problema é que não são só aqueles dois: Há muito morango por aí…
