terça-feira, 15 de abril de 2008

Educação e namoro

Quem me conhece, sabe que tenho por hábito fazer os passeios higiénicos do meu cão e frequentemente o faço nos antigos Viveiros da Mealhada, vulgo “floresta”. Apesar de estar um pouco ao abandono, por motivos que não interessam explicitar para este caso, continua a ser procurado para coisas negativas (também não interessa especificar) mas também para práticas salutares em contacto com a Natureza: por exemplo desporto, grupos de amigos para conviver e por casais para namorarem. Quero falar deste último caso e de uma situação que aconteceu este fim-de-semana. Normalmente evito passar junto às pessoas por respeito pois podem ter receio de cães. Neste dia, devido à vegetação densa não me apercebi da presença de um casal e passei ao lado deles. Não que estivessem a fazer alguma maldade, de facto não estavam a fazer nada de especial. Mas o que me irritou foi o facto de ter dado os “bons dias” e não ouvi nada da parte deles e era impossível que não escutassem pois passei mesmo junto a eles.

Considero que navegamos numa enorme crise de valores de educação; MAS ATENÇÃO: a educação começa em casa. Claro que esta ideia que, infelizmente, tenho em linha de conta não é apenas por ter acontecido esta situação, mas por tudo aquilo que observo na sociedade em meu redor. Quase me apeteceu perguntar-lhes se tinham a boca demasiado ocupada para retribuírem o cumprimento…

2 comentários:

Ni* disse...

Por situações semelhantes que também já experienciei, estou plenamente de acordo, Zeca X.
E, infelizmente, é algo que ultrapassa o estigma de: "na minha geração não era assim"... Atravessa idades, culturas e níveis socio-económicos...
Mas é bom saber que ainda há pessoas que tentam preservar valores tão básicos e tão preciosos como o da "boa educação"... e tantos outros...

betty_boop disse...

Pelos vistos tinham mesmo a boca demasiado ocupada...