A vida ao contrário...

Se há quem diga que temos o destino traçado (e por vezes eu acredito que sim), acho que a vida ao contrário faria mais sentido. Pelo menos não se viveria na incerteza e ter-se-ia um final verdadeiramente apoteótico...

Deixo-vos um "pensamento" de um louco incompreendido chamado Woody Allen:
"A minha próxima vida

Na minha próxima vida, quero viver de trás pr'a frente. Começar morto, para despachar logo esse assunto. Depois, acordar num lar de idosos e ir-me sentindo melhor a cada dia que passa. Ser expulso porque estou demasiado saudável, ir receber a aposentadoria e começar a trabalhar, recebendo logo um relógio de ouro no primeiro dia. Trabalhar por 40 anos, cada vez mais desenvolto e saudável, até ser jovem o suficiente para entrar na faculdade, embebedar-me diariamente e ser bastante promíscuo. E depois, estar pronto para o secundário e para o primário, antes de virar criança e só brincar, sem responsabilidades. Aí viro um bebé inocente até nascer. Por fim, passo nove meses flutuando num "spa" de luxo, com aquecimento central, serviço de quarto à disposição e espaço maior dia-a-dia, e depois - "Voilà!" - desapareço num orgasmo."

142 anos antes....

"Os donos do capital vão estimular a classe trabalhadora a comprar bens caros, casas e tecnologia, fazendo-os dever cada vez mais, até que se torne insuportável. O débito não pago levará os bancos à falência, que terão que ser nacionalizados pelo Estado"

Karl Marx, in Das Kapital, 1867

O coiso e a coisa...

No passeio matinal com o meu Yuri, na altura em que se ele já rodopiava e preparava para se aliviar, eu levo as mão aos bolsos e digo-lhe (sim, porque eu falo com os cães):

- "Bolas, Yuri, logo hoje que não tenho um ... coiso... é que tu fazes nesse sítio!"

Aqui está a questão: porque é que quando o nosso cérebro não encontra no imediato a palavra pretendida, lhe atribui logo "coiso" ou "coisa"? Seja um saco de plástico (neste caso), uma maçaneta, uma alface, o lóbulo da orelha, um clip, um agrafador, uma ferramenta ou uma qualquer outra inquantificável possibilidade.

Será porque o "coiso" ou a "coisa" são tão indefinidos que se aplicam em qualquer situação? Será pela necessidade do cérebro colmatar uma falha no raciocínio? Ou será que o cérebro tem uma espécie de treinador em que na falta de soluções mais lógicas manda saltar do banco o "coiso" ou a "coisa" e, mesmo sem aquecimento, entram para dentro do raciocínio?

Claro que são questões que não conseguirei responder mas o que é inevitável é que estão sempre presentes... E eu tento ao máximo evitar a sua utilização



P.S.- Para que conste, eu costumo apanhar os dejectos do meu Yuri quando ele os faz em sítios menos próprios (o que é muito raro), como, por exemplo, locais de passagem, passeios e jardins. É que tenho uma apetência especial para calcar merda (desculpem mas é este mesmo o termo que quero utilizar) e fico possesso quando isso me acontece. Por isso, para além da responsabilidade cívica, não quero que aconteça a ninguém por minha culpa. O local onde aconteceu também não era assim tão exposto quanto possa parecer, mas não queria lá deixar.

Frase do dia...

"Vocês que sempre economizaram tanto para os dias piores... Podem começar a gastar: os dias piores já chegaram."

Nunca vi nada assim...

... que grande chuvada de pedregulhitos. Com a quantidade de granizo que caiu em tão pouco tempo, a Mealhada ficou coberta por um manto branco. Um fenómeno da natureza admirável.

Assim que tiver tempo e se as fotografias tiverem ficado boas, irei colocar algumas aqui. Afinal, andar às 8 da matina em pijama e robe no meio da rua não é doidice para qualquer um.

Yuri e Mafalda

Não foi fácil, muita vontade mas pouca pontaria. Depois de uma primeira tentativa em que colaram 3 vezes e nada resultou, desta vez uma bastou. Mais vale 1 na altura certa do que 3 na errada.

Demoraram quase 30min para descolar e o Yuri ficou derreado. Dois meses depois deste acontecimento:


Aí estão os meus "netos". FANTÁSTICO.

Explicações

Pois é, as explicações para o post anterior chegarão em breve. Quiçá até será hoje............

Desejos

Normalmente, na passagem do ano, comem-se as passas e pedem-se os desejos para o Novo Ano. Não tenho por hábito fazer muitos desejos mas sei que este ano nada pedi. Como não são da minha preferência gustativa, limitei-me a engolir, como sempre, as passas. Estava mais entretido com o portátil e com uma banda larga móvel, a tentar fazer uma vídeo-chamada através do Messenger, para mostrar o fogo-de-artifício junto à praia. Escusado será dizer que as linhas estavam sobrecarregadas e não deu para o fazer convenientemente.

Bom, adiante que já me estou a afastar do cerne da questão.

Então todo este paleio é para quê!?!

Apesar de nada ter pedido, não quer dizer que não tenho desejos. Tenho sim, e vou lutar para os realizar. Só que assim não coloco a fasquia demasiado alto nem crio muitas expectativas e tudo o que for conseguindo será óptimo. Depois há aquelas novidades fantásticas que caem que nem bombas de alegria quando não se estava propriamente à espera (no final do ano passado, diga-se, também tive uma).
Mas essa primeira pequena GRANDE notícia do ano foi dada logo no 1º dia de Janeiro deste 2009:

VOU SER AVÔ!!!
:-)

Bom Ano de 2009

Mais um ano que está a terminar,
E tão rápido que passou,
Aproveito esta prosa para desejar,
Que 2009 traga muito do que se ambicionou.

GRANDES ENTRADAS NO NOVO ANO DE 2009

CONSOADA DE NATAL

O verdadeiro espírito do Natal não reside no facto de dar e receber presentes, como muitas vezes o marketing transparece e incentiva a uma atitude consumista . Claro que também é agradável mas, pelo menos para mim, vai muito além disso. A troca de afectos e de carinho, o convívio, a reunião da família (muita vezes "separada" pelas vicissitudes da vida) serão os melhores presentes que se pode receber e entregar.
Sobretudo desejo sempre

Muita Harmonia nesta Consoada de Natal

A manifestação que faltava...

Dúvidas de NATAL...

Novamente o conservadorismo…

Passear o cão tem destas coisas: olhar em nosso redor, observar, pensar, questionar. Se calhar questiono-me demais sobre a razão das coisas que observo. Mas o que é certo é que acabo sempre por me encontrar a pensar sobre realidades, muitas vezes, absurdas.

Hoje cruzei-me com um rapaz, na casa dos 12-14 anos, que vinha na minha direcção a olhar para o chão. Tinha cabelo preto meio comprido (não muito) e um penteado da moda, daquele género de marrafa na testa e que as pontas estão viradas para um dos lados, se é que me faço entender. Quando levantou a cabeça, aí a uns 5 metros de mim, só me veio uma ideia à cabeça: PARECE UM CÃO. É que o farto cabelo tapava literalmente os olhos até meio do nariz. Se já me faz confusão quando é nos cães que não conseguem cortar os seus pêlos, numa pessoa ainda mais. Da sua face, só se via mesmo a ponta do nariz, o queixo e metade das bochechas. Não sei mesmo como ele conseguia ver. Só quando ele passou por mim é que lhe consegui enxergar um bocadinho de um dos olhos. E isto porque ele tinha a cabeça de lado, de tal maneira que a orelha quase encostava no ombro.
Pessoalmente, que já tive durante alguns anos cabelo comprido, achei um exagero. Enfim, talvez sejam “modernices”…

BBRRRRRRR...

... já não me lembro da última vez que vi, por estas bandas, os carros e os terrenos com uma camada de gelo como hoje de manhã!!!

Nem com fim-de-semana prolongado...

... consigo actualizar o blogue. Que falta de tempo!!!!

Frase...

Fala-se tanto da necessidade de deixar "um planeta melhor para os nossos filhos",
Mas esquece-se da urgência de deixarmos "filhos melhores para o nosso planeta"!!!

Ass.: Anónimo


Muito, mas muito bem visto....

Fim-de-semana

Depois de umas semanas bastante complicadas, vem mesmo a calhar...

Brasil vs Portugal

IRRA, 6-2!!?!! Com 13 brasileiros a jogar, era difícil ganhar...

Cala-te boca, que só viste os primeiros 20 min do jogo...

Não sei como é possível...

... as pessoas abandonarem os animais... há uns dias, ao passar de carro, vi junto à rotunda do "Baco", na Mealhada, um cão preto (com algumas parecenças com um Labrador). Passados 2 dias, ele continuava exactamente no mesmo local, junto ao mesmo poste, cabisbaixo e com o rabo entre as pernas. Ao 3º dia passei no mesmo sítio e lá continuava ele. Tudo leva a crer que foi abandonado e estava ali desesperado, no último local onde viu os donos, à espera do seu regresso. É claro que não poderia ficar ali para sempre e, como a fome deve ter apertado, disseram-me que a tinham visto ontem (sim, afinal é uma cadela) no centro da "cidade". Muito provavelmente ela não conhece o terreno mas o que é certo é que percorreu cerca de 2 km até ao centro. Hoje de manhã ligaram-me a perguntar se seria o meu cão e já estava no campo de futebol. Possivelmente andará numa procura desenfreada por algo que lhe possa ser familiar, provavelmente num raio de acção em que o centro ou o ponto de referência será o último local onde viu os donos. Disseram-me que se dirige-se às pessoas, cheira-as, entra nas lojas, abana o rabo toda contente, senta-se e é meiga.

É PRECISO NÃO TER ESCRÚPULOS!!!

Eu hoje fiquei doido, quando cheguei a casa à hora de almoço, "só porque" em vez de ser recebido com a alegria "eufórica" habitual, o meu Yuri mal se conseguia mexer ou abanar o rabo. É desesperante falar para ele e ele colocar aquele olhar de sofrimento e tristeza, ficar todo a tremelicar, estar a arder em febre, com dificuldades em respirar e não conseguir saber o que está a sentir. Felizmente, parece já haver melhoras...

Há coisas que não consigo compreender!!!

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