domingo, 4 de outubro de 2009

Fugir da rotina

É sempre agradável conseguir saltar fora daquilo que é habitual no percurso normal da vida. Quando há possibilidade, uma escapadinha é bom para desanuviar e, como se costuma dizer, recarregar as baterias. Sobretudo quando alguém se sente especialmente debilitado, deprimido e incapacitado de algumas funções desportivas (claro que sei que é um mal menor e há casos bem mais graves, mas estou a desabafar.).

Mas a questão central aqui é o facto de ter algo já tão impregnado em mim que, por muito que esteja tudo a correr bem e me queira até ausentar um pouco, dou por mim a pensar que me fazem falta. A companhia e até os passeios higiénicos. Por mais que saiba que até estarão a ser bem tratados, custa-me imenso delegar nos outros o trabalho de os cuidar. Já não estou habituado.

Fugir à rotina é bom, mas SINTO FALTA DOS ANIMAIS!!!

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Parque da Cidade - Mealhada

Fotos publicadas no Jornal da Mealhada (edição nº. 759) e tiradas no dia da abertura ao público do "Parque da Cidade", o novo espaço de lazer nos antigos Viveiros Florestais que estavam ao abandono.

Mealhada
13 de Setembro de 2009










quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Imagem e campanha eleitoral

Qualquer que seja o local que se percorra, já toda a gente reparou que estamos em época alta de campanha eleitoral, em que há cartazes por tudo quanto é canto, por vezes (se calhar na maioria delas) com várias facções politicas no mesmo local, amontoados seja por cima, por baixo, ao lado, à frente ou atrás, não interessa. O importante é estarem concentrados e com visibilidade... Até no tamanho dos cartazes há concorrência, produzindo um enorme ruído visual.

Mas sem ser isso, e que já não é pouco, acho piada à imagem que se tenta passar nas fotos, com retratos pouco naturais, vestidos com fato e gravata como se fossem obrigados por haver um qualquer tipo de "dress code" (esta expressão é chique, já são influências do post anterior). Depois há quem tire o casaco para não dar um ar tão formal.

No meu entender, isto passa uma imagem, digamos, "contra natura" do que essas pessoas são diariamente. Elas não são reconhecidas tal como estão nos cartazes quando nos cruzamos com elas na rua. Não digo que as pessoas não se cuidem um pouco mais para a fotografia, mas considero que o devem fazer sempre de maneira a que pareça natural, não dando deste modo um ar de falsidade, tentando mostrar aquilo que não são na realidade do dia-a-dia.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

6 de Setembro de 2009

Parece estranho colocar uma data no título de um post, mas queria marcar o regresso ao blog depois deste período de ausência.

Mas mais que isso, serve também para assinalar um dia 5 estrelas e em que me vi entrar por um mundo a que não estou habituado. Claro que não vou referir o que andei a fazer, irei apenas falar de um turbilhão de emoções, mas podem ficar cientes que é a mais PURA verdade e que, como quase sempre, a AQUA anda lá pelo meio.

Pois é, não fazia a mínima ideia do que me esperava. Logo à chegada, enquanto eu ainda estava a processar como ia deixar o carro, colocam-se em posição de abrir a porta e açambarcaram-me logo a chave do carro (não, não foi carjacking, felizmente). Qual parolo, qual quê que deixou tudo em cima dos bancos, tudo desarrumado, roupa, máquina fotográfica, GPS, e aí estava eu a pensar sem saber o que fazer, o que levar, o que arrumar... Chateei-me e deixei tudo como estava e lá fui (ainda meio receoso, é certo). Eles lá devem ter pensado: "Olha-me só para o carro deste labrego!!". Ainda por cima todo badalhoco ainda com pó e areia da praia (agora já está imaculado).

Depois, aquele espaço quase parecia um labirinto e andei perdido, possivelmente por ainda andar com a cabeça no ar a tentar encaixar toda aquela informação. Mas a simpatia reinava por aquelas bandas, de tal maneira que até me sentia constrangido em fazer qualquer questão tal era a cortesia e "atenciosidade" que era prestada na hospitalidade e nas palavras. Mas não há bela sem senão, pois, ou eu tive muito azar com quem me cruzei ou os outros utilizadores não eram muito dados a palavras e quase parecia que olhavam de cima para baixo.

Bem, quanto ao resto... SEM COMENTÁRIOS!!!

Pode não ser o meu mundo, mas acho que ainda posso ficar mal habituado...

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Comentário ao post "Mais uma do nosso país..."

Não tenho por norma dar muito valor ou dar resposta a comentários que são feitos aos post's de forma anónima. Mas julgo que este que se segue, feito ao post "Mais uma do nosso país", merece um lugar de destaque. Ao seu autor, caso ele por aqui passe novamente, obrigado pelo comentário e as minhas desculpas por ter tomado a liberdade de o colocar como post, uma vez que não o pude contactar nesse sentido.

«Anónimo disse...

Não me repugna a ideia do "miúdo" ser Sociólogo ou Antropólogo e dar aulas numa Universidade com estatuto de "regente" sem as qualificações para isso. Basta ver o que se passa actualmente no ensino Politécnico e as graves repercussões que tem e vai continuar a ter dentro desse panorama. O que repugna, verdadeiramente, é o facto de ele ser filho do anterior reitor (com letra pequena) da universidade (também com letra pequena) em questão.
Isto tem um nome: NEPOTISMO. Infelizmente não é caso raro no nosso país e nas mais diversas áreas sociais. E, pior do que isso, há ainda quem alie isso ao DESPOTISMO, o que também, e para mal dos nossos pecados, é coisa que por cá vai proliferando.
Mas, meu caro, o pior anda à solta. É que o grande mal de tudo isto não passa SÓ por quem actua directamente desta maneira. O mal passa, e não sei se com piores riscos, por todos quantos, de um modo impávido e sereno, vão deixando que isto se vá passando debaixo do conhecimento geral, e se cubram com uma capa de brandura que nos faz parecer a todos "o diabo em corpo de gente".
Mas gostei de saber mais esta. Afinal a Mealhada não é caso único... o que só comprova a minha teoria!»

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Mais uma do nosso país...

ESTOU ESTUPEFACTO!!!

Parece que lá para os lados de Trás-os-Montes os concursos para a Universidade são um pouco diferentes do resto do país. Não sei se será por se acharem que estão um pouco isolados, mas estamos a falar de uma instituição pública de renome como é a U.T.A.D..

Não sei propriamente qual é o tipo de contrato que foi celebrado, mas sempre ouvi dizer que para dar aulas numa Universidade tinha de se fazer testes de aptidão e ter provas dadas, com pelo menos 2 trabalhos divulgados em publicações credenciadas ou investigação. Isto para dar aulas, porque para ser "regente" (não sei se o será) de uma cadeira teria de ter no mínimo um Doutoramento.

Ora não me parece que um recém licenciado tenha bagagem para dar uma cadeira de Antropologia a todos os cursos da Universidade. Eu pelo menos não sei se teria. Ainda para mais sendo esse "miúdo" de 26 anos licenciado não em Antropologia mas em SOCIOLOGIA. Isto não me perece nem minimamente credível nem correcto, ainda para mais considerando que ele é filho do anterior Reitor da Universidade.

Para finalizar quero apenas referir que, apesar de toda esta revolta, não pretendo aquele lugar. Mas tenho a certeza que faria pelo menos uma coisa diferente: apesar de poder haver algumas coisas em comum, tentaria aplicar a Antropologia à especificidade de cada curso. Ao que consta, as aulas e os conteúdos programáticos são"chapa 5 " para todos eles.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

O "FUNCIONAMENTO" DA FUNÇÃO PÚBLICA...

ERA UMA VEZ... 4 funcionários públicos chamados Toda-a-Gente, Alguém,
Qualquer-Um e Ninguém.

Havia um trabalho importante para fazer e Toda-a-Gente tinha a certeza
que Alguém o faria. Qualquer-Um podia fazê-lo, mas Ninguém o fez.
Alguém se zangou porque era um trabalho para Toda-a-Gente.
Toda-a-Gente pensou que Qualquer-Um podia tê-lo feito, mas Ninguém
constatou que Toda-a-Gente não o faria. No fim, Toda-a-Gente culpou
Alguém, quando Ninguém fez o que Qualquer-Um poderia ter feito.

Foi assim que apareceu o Deixa-Andar, um 5º funcionário para evitar
todos estes problemas.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

RESPIRE

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Grupo Desportivo da Mealhada - Assembleia Geral 19 Junho

Carta publicada no "Jornal da Mealhada"
Exmo. Sr. Director do Jornal da Mealhada
Nuno Castela Canilho


Aceite, desde já, os meus cumprimentos e, apesar do nosso já longo percurso desde o ensino secundário, ou até deste curto, mas penoso, caminho na senda associativa no Grupo Desportivo da Mealhada, permita-me que o trate de um modo mais formal por uma questão de respeito institucional, que muitas vezes constatei que não se verificava.

Dirijo-me a si não só enquanto Presidente cessante da Assembleia Geral do G.D.M., mas também enquanto Director do Semanário “Jornal da Mealhada” na expectativa de poder tornar pública esta carta, para que se possa repor a verdade dos factos, neste momento difícil.

Na última Assembleia Geral do G.D.M. que presidiu foram apresentadas as contas da época 2008/2009, foram eleitos os novos corpos gerentes para o biénio 2009/2011, e ficaram por esclarecer muitas questões que quero deixar claras, até porque, penso, fui injustamente pressionado a apresentar justificações que não me eram devidas por inerência.

Como deverá ser do seu conhecimento, e os inquisidores também o deviam saber, apresentei a minha demissão, devidamente fundamentada, ao Presidente da Direcção em Julho de 2007. Apesar desta situação, nunca abandonei os meus amigos e, apesar de tudo, dei sempre a cara para os ajudar em bem mais do que me deveria ser exigido, ao contrário de outros.

Mas não é isso que aqui me traz. A minha principal intenção, como já referi, é pedir-lhe que, se assim o entender, torne pública, para sócios e não sócios, em abono da verdade, as contas que foram apresentadas e aprovadas, por maioria, na A.G. do passado dia 19 de Junho, que seguem em anexo.

Não consigo conceber que alguém possa duvidar das contas que foram apresentadas. Podem contestá-las. Podem questioná-las. Podem, até, questionar a sua importância. Mas duvidar delas… isso não! E se o queriam fazer, deviam tê-lo providenciado atempadamente. Há atitudes que se podem ter mas também têm que se assumir.

Por isso, para aqueles que queriam saber “qual era o Passivo do Desportivo”, têm agora o Passivo, o Activo e o Capital Próprio. Espero que o saibam ler. Podem dizer que o Passivo aumentou, mas, apesar das dificuldades, também se engrandeceu o Património. Pouco ou muito, o que é certo é que ele está lá.

Para os que queriam que as contas fossem “apresentadas por Itens e por Rubricas”, têm agora toda a descriminação conforme foi apresentada. Espero que os saibam identificar.

Para aqueles que não percebem “o que é ser uma secção autónoma” dentro da própria instituição, e falo especificamente da realidade do Futsal, que fiquem a saber que há elementos nesta secção que deram literalmente o corpo ao manifesto, trabalharam para angariar fundos, suportaram grande parte das suas despesas (como deslocações), ainda adiantaram dinheiro dos seus bolsos para fazer face aos encargos oficiais, dos quais são credores e esperam ser ressarcidos de tais importâncias. Tudo isto para cumprir a palavra dada pelo Clube no início da época e que será escrupulosamente cumprida até ao término das actividades programadas. Se alguém falhou em todo este processo, não foi a secção de Futsal.

E para alguns que acham que as “contas nunca foram apresentadas com verdade ao longo destes anos”, possam agora analisá-las, comentá-las e apresentar propostas tão dignas quanto as que exclamaram, bem como torná-las exequíveis.

É só isto que lhe proponho, enquanto Director do Jornal e ex-Presidente da A.G. do G.D.M., e que esteve tão inserido neste processo quanto eu. Se cometeu erros, também eu os cometi, mas não o culpabilizo, a si ou a outros, por isso. Estou consciente de que fiz o melhor que sabia. Fomos traídos pela vontade de dizer “presente” na hora da dificuldade. Hora essa que foi esquecida em segundos. Quando ninguém queria, nós assumimos. Quando conseguimos, apoiaram-nos. Como ratos de porão, quando precisámos… fugiram.

Mesmo demissionário, continuei a apoiar em vários sectores. É tempo, agora, de me fazerem justiça e limpar a imagem de quem substituiu, até, o Conselho Fiscal, não conseguindo perceber como é que alguns sócios, com responsabilidades acrescidas, possam ser coniventes com estas situações, as tenham aceite, e agora as venham criticar de ânimo leve. Também eu estarei, daqui em diante, mais atento com esta enriquecedora experiência adquirida.

Mas não é a mim que compete fazer tal juízo de valor. O tempo se encarregará disso.

Saudações DESPORTIVAS,
José Carlos Xabregas


BALANÇO


DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS


BALANCETE GERAL


BALANCETE DO RAZÃO

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Eleições Europeias e não só...

Acho que tenho a explicação para haver 62% de abstenção:

"Foram apoiar Portugal no jogo contra a Albânia"

Só pode. É que eram 2 compromissos importantes para o país e as pessoas dividiram-se...

Já agora, não compreendo porque não falam em lado algum das votações em branco/nulos e não fazem a análise desses dados. Nem no site oficial das Eleições Europeias. Provavelmente demonstraria o descontentamento com a política em geral e arriscava-se a eleger algum mandato, caso tivesse algum candidato... Digo eu... Ao que consegui apurar rondam os 235 000 (161 000 em branco e 75 000 nulos), ou seja muito perto do partido que elegeu mandatos com menos votos.
Tudo bem que poderá não ser um bom exemplo a seguir mas poderá ser a única maneira de transmitir uma mensagem a alguns energúmenos papa-tachos. O que me deixa descrente com a política é que eles estão-se pura e simplesmente marimbando. Mas atenção que não se restringe apenas à política, pois entristece-me ainda mais a quantidade de gente que por aí anda com o rabo preso noutros cargos que não fazem a mínima ideia o que é a luta do dia-a-dia e o funcionamento das coisas neste MEU país.

Não teço mais qualquer comentário ao dito jogo porque não o vi. Mas pelo que me contaram e ouvi, ainda bem que não perdi o meu tempo e não o troquei pela bela massa Carbonara e pizza Capricciosa, acompanhada por uma litrada de Champanhada.
É o que ainda me vai valendo...

Condutores...

Não sei se já vos aconteceu, mas eu passo-me com aqueles condutores que estão num cruzamento para entrar na estrada e insistem em se meter à minha frente, mesmo que atrás de mim não venha qualquer carro. É que se metessem à estrada e andassem, tudo bem, mas não... metem-se e depois vão a 10 ou 20 km/h e obrigam um gajo a travar quase a fundo. Não é que eu viesse com grande velocidade, mas mesmo a 50-80 km/h a diferença é muito grande. É que ainda há aqueles que se encostam à direita e possibilitam a passagem para não obrigar a travar ou por vezes quando está trânsito uma pessoa tem que aproveitar as aberturas mas depois facilita, mas não foi o caso.
Apesar de se ter passado num Domingo, não considero que seja apenas uma situação de um condutor de fim-de-semana porque me acontece-me várias vezes.

É nestas alturas que gostaria de ter um camião ou um jipe todo artilhado com pára-choques de ferro para lhes dar um "empurraozinho" ou passar por cima deles...

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Detesto este tempo...

Eu gosto de todo o tipo de condições meteorológicas. Seja neve, chuva, sol, calor ou frio consigo adaptar-me a qualquer uma delas mesmo que estejam "embrulhadas". Agora este tempo em que se se veste mais qualquer coisa fica-se com calor, mas se se despe tem-se frio não dá com nada...
Provoca uma sensação de desconforto nada agradável.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Il Buono, il Brutto, il Cattivo



Este é um dos grandes clássicos da música imortalizada pelo cinema, ou do filme que ficou imortalizado por este tema, quiçá. Sobretudo os da minha geração, ou mais velhos, lembrar-se-ão deste grande Western do anos 60 cujo título foi trazido como "O Bom, o Mau e o Vilão".
Vale a pena ouvir...

sábado, 23 de maio de 2009

Errar é Humano!!!



Se nunca erraste... é porque nunca viveste!!!

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Como vai o "nosso" País...

Cada vez mais penso que aquilo que deveria ser considerado o "nosso" País, é cada vez mais o "País deles". "Deles" que nos governam, "deles" que usam e abusam do nosso dinheiro, "deles" que estão lá em cima do poleiro, "deles" que só olham para o seu umbigo, "deles" que tudo fazem em proveito próprio e do amigo, "deles" que têm o DEVER e a OBRIGAÇÃO de defender os direitos do povo e não o fazem.

Chegou-me aos "olhos" a notícia que se segue, de algo que já várias vezes comentei em conversas privadas mas nunca me documentei. Aí está um bom exemplo, transcrito na totalidade em que coloco a bold e itálico o que pretendo realçar (o resto já é senso comum), publicado num jornal que também poderão ver no seguinte endereço:

http://www.ointerior.pt/noticia.asp?idEdicao=490&id=23072&idSeccao=5802&Action=noticia

«Porreiro pá!





Numa conversa casual, alguém referiu que a sua filha em idade escolar, que adorava inglês quando a professora interagia pessoalmente com ela e os seus colegas, se encontra actualmente muito desmotivada porque a sua professora se viu obrigada a leccionar a disciplina à luz das novas tecnologias de informação e comunicação. Por outras palavras, o malfadado Cag…, perdão, Magalhães, está a ser “sugerido” aos professores e aos alunos, transferindo-se, desta forma, a telescola para a sala de aula. Ganha-se em interactividade aluno-máquina, mas perde-se o essencial que são, as relações humanas, a identificação com o professor, a aprendizagem por modulação. Vamos passar a ter alunos, em ambiente de sala de aula, a olhar para monitores de computadores o tempo todo. Vergonhoso! O que este Ministério da Educação está a fazer faz parte de um plano maior para estupidificar a sociedade. Começou por desacreditar e desmotivar os professores, com a mais sinistra de todas as ministras, responsável pela maior vaga de reformas antecipadas na função pública, e agora prepara-se para embrutecer, com o beneplácito do engenheiro e de uma forma “hi-tech”, os alunos, com um aparelho cuja função deveria ser a de auxiliar as aprendizagens e não a de tomar conta da sala de aula, como alguns iluminados já começaram a sugerir que fosse feito.

O Magalhães, que de português só tem o nome, revelou-se um excelente negócio para uma empresa do Norte. Por que diabo é esta a única empresa autorizada a fabricar, perdão, a montar estes aparelhos? Não haverá mais nenhuma empresa em Portugal capaz de fazê-lo? Parece-me estranho este monopólio.

E os painéis solares? Outro desígnio nacional de Sócrates. “Tem que ser pá, tens que ter uns painéis solares pá, vá lá pá, por favor compra lá os painéis. Aproveita as benesses que o governo te dá pá! Olha o aquecimento global pá. Vá lá!”

Segundo o senhor engenheiro é uma oportunidade única, mas para quem? Unicamente para duas das maiores empresas do ramo, que conseguem cumprir todas as normas exigidas pelo governo para comercializar este produto nas condições por ele impostas, excluindo, de imediato, dezenas de pequenas e médias empresas do ramo das renováveis, que protestaram com toda a razão.

As “missões” Magalhães e Painel Solar tornaram-se, para Sócrates, imperativos nacionais. Parece-me ridículo e ultrajante que, atendendo à conjuntura, com tanta gente desempregada e/ou sem dinheiro, a passar fome e com outras necessidade básicas por satisfazer, venha este senhor com a sua habitual cantiguinha fazer propaganda a estes produtos.

O Artigo 5º da Lei 64/93 de 26 de Agosto, referente ao Regime Jurídico de Incompatibilidades e Impedimentos dos Titulares de Cargos Políticos e Altos Cargos Públicos, que diz o seguinte no seu ponto um: “Os titulares de órgãos de soberania e titulares de cargos políticos não podem exercer, pelo período de três anos contado da data de cessação das respectivas funções, cargos em empresas privadas que prossigam actividades no sector por eles directamente tutelado, desde que, no período do respectivo mandato, tenham sido objecto de operações de privatização ou tenham beneficiado de incentivos financeiros ou de sistemas de incentivos e benefícios fiscais de natureza contratual.” Tradução: Passado o período de nojo, de três anos, e dentro do estrito respeito pela lei, poderemos vir a ter alguém nosso conhecido a presidir aos destinos de alguma das empresas que andaram na berra três anos antes. Fiat lux!!!

Três exemplos, actualissimos, deste regabofe pós-triénio, sem tacho são os que se seguem: Ferreira do Amaral, ex-ministro das obras públicas, actual Presidente da Lusoponte; Jorge Coelho, ex-ministro do Equipamento Social, actual presidente executivo da Mota Engil; Joaquim Pina Moura, antigo ministro da Economia e das Finanças, actual administrador da Media Capital, em acumulação com a presidência da Iberdrola.

Conclusão: Leis feitas por políticos, permitindo-lhes a curto prazo vir a beneficiá-los, não passam de manobras legais que promovem o chico-espertismo, deixando algum povo, consciente dos factos, pregado à relva, vendo mais um político driblá-lo para chegar ao El Dorado, num fim de carreira que começou a lamber botas, a colar cartazes e a abdicar de princípios fundamentais e de convicções. Portugal tem os políticos que merece!»

Por: José Carlos Lopes

Jornal "o Interior"

Secção: Opinião

Edição de 02-04-2009


sexta-feira, 15 de maio de 2009

Hoje está...

... finalmente, um dia bonito!!! O espírito começa a "erguer"...
Pena é eu estar cansado, MUITO cansado....

Bom fim-de-semana!!!

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Estou de tal maneira...

... que nem paciência para os cães eu tenho...
É grave...

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Da Queima à falta de civismo...

Ontem fui à Queima das Fitas de Coimbra, neste festejo dos estudantes de 2009 em que se comemoram os 110 anos, com o intuito de ver Brandie Carlile. Confesso que é com algum sentimento de tristeza que constatei, ao observar toda a movimentação estudantil, que já não nutria qualquer sentimento para com esta festa com tanta tradição. Não é que não tenha saudades e não traga boas recordações (porque tenho), mas já não me identifico com esta solenidade ou revejo neste espírito. Também, diga-se, já passaram 4 anos desde que terminei o curso (o tempo passa).

Deixou-me impacientado o facto de as pessoas saírem cada vez mais tarde assim como o auge da actividade nocturna [mas não é só aqui]. Não me lembro de alguma vez ver as portas encerradas às 23h15min e o 1º concerto começar às 23h20min. Não me lembro de alguma vez ver o cabeça de cartaz iniciar a actuação às 02h da manhã. Lembro-me, isso sim, de me andar a divertir pelas barracas, ver os concertos e por volta das 2h já depois de terminados os espectáculos (quando interessavam), voltar às barracas se ainda tivesse pedalada, ou ir para casa completamente satisfeito. É claro que também fiz as minhas noitadas até à alvorada, mas lembro-me de ter hipótese de escolha. Agora parece que é uma "obrigatoriedade"... NÃO PERCEBO!!!

O que mais me "chocou" foi a falta de civismo e pudor destes jovens futuros "doutores" (neste caso do sexo masculino). É claro que toda a gente sabe que as raparigas pedem a 2 ou 3 colegas para juntarem as capas do traje para se aliviarem e os homens conseguem libertar águas em qualquer lugar. Mas, com algumas "reticências", há locais para tudo... Para quem conhece o local, do lado esquerdo das entradas, por baixo da passadeira VIP (seja lá o que isso é) tem uma vedação de rede e um pequeno lago com água (que tem 2 bonecos estátua a simbolizar os estudantes). Pois era precisamente para aí que dezenas de rapazes (sim vi dezenas) urinavam à descarada com pessoas a 2-3 metros de um lado e do outro da dita vedação, virados para quem quisesse ver. Chegavam ao cúmulo de fazer fila para utilizar "aquele" canto um pouco mais escuro. Momentos antes de isto acontecer tinham lá estado 2 cães que aproveitaram a água para saciar a sede.

Enfim, os tempos mudam mas, assim, julgo que não se vai a lado algum...

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Luna e Yuri

"Ganhar Fôlego"
01-05-2009

Não sei qual dos dois estaria mais cansado, se o pai se a filha.

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Ao fim de 200 cromos...

... lá me saiu o nº. 261.
Este ainda não o tenho repetido, mas tenho muitos para a troca...